quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

SOPRE AS CINZAS





Quem feriu você já feriu e já passou.
Lá na frente encontrará o inevitável retorno e pelas mãos de outrem será ferido também.
A Vida se encarregará de dar-lhe o troco e você, talvez, nem jamais fique sabendo.
O que importa de verdade é o que você sentiu e, mais importante, é o que ainda você sente: Mágoa? Rancor? Ressentimento? Ódio?
Você consegue perceber que esses sentimentos foram escolhidos por você?
Somos nós que escolhemos o que sentir diante de agressões e de ofensas.
Quem nos faz o mal é responsável pelo que faz, mas NÓS somos responsáveis pelo que sentimos.
Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que devemos e temos que sentir por nós mesmos.
O ofensor fez o que fez e o momento passou, mas o que ficou aí dentro de você?

Mágoa
- Você sabia que de todas as drogas ela é a mais cancerígena?
Pela sua própria saúde, jogue-a fora.

Rancor
- Ele é como um alimento preparado com veneno irreconhecível: dia mais, dia menos, você poderá contrair doenças de cujas origens nem suspeitará.

Ressentimento
- Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente constantemente poluído, enfumaçado, repleto de bactérias e de incontáveis tipos de vírus: é isso que seu coração e seus pulmões estão tentando agüentar. Até quando você acha que eles vão resistir?

Ódio
- Seus efeitos são paralisantes. Seu sistema imunológico entrará em conflito com esse veneno que com o tempo poderá colocar você face a face com a morte e talvez muito tarde você venha a perceber que melhor seria ter deixado que seu agressor colhesse os frutos do próprio plantio.

Por seu próprio Bem e pelo seu Bem, perdoe.
O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz.
Esqueça o mal que lhe foi feito.
Deixe que seu ofensor lembre-se dele através das conseqüências com que, certamente, virá a arcar.
Mude seu destino ... seja o comandante da sua nau!
Escolha o melhor caminho para sua "viagem".
E se outras vezes o ferirem, perdoe...
Perdoe...

(Autor desconhecido)





Renúncia a um amor...




“Difícil no amor é saber renunciar”

(Nelson Gonçalves)

Renuncio a um amor querido, mas não vivido,
Renuncio a esse amor pelas infinitas dificuldades.

Pela distância, pela separação, apesar da união de pensamentos, da comunhão de almas...

Renuncio a esse amor por não poder alimentá-lo, cuidar como ele merece ser cultivado...

Renuncio a esse amor bandido, proibido, não compreendido...

Renuncio a este amor não por covardia ou pelas suas implicações...
Renuncio por altruísmo, renuncio ao amor, por amor.
Até parece contradição, mas o que seria de ti e de mim? Duas almas penadas a viverem entre o céu e o inferno das nossas consciências. Te respondo eu, meu amor:

O amor não pode ser plantado e sustentado na culpa, no medo, no arrependimento.
Deve ser leve, vivido por inteiro, sem meio-termo, nem delongas. Mas que me adianta ter a bravura da guerreira do amor? Sozinha de nada adiantaria.

Renuncio a esse amor pelo outono dos seus dias e pelo inverno dos meus...

Renuncio a este amor por duas letras do alfabeto que insistem a se interpor entre nós. Estão presentes na Vida e na Morte. Duas forças que têm poder sobre nossos destinos.

Destroem corações,
Decretam noites perdidas,
Insoneas a rolar na cama.
Dilaceram almas pela dor da saudade.

Fazem-nos trocar de pele pelo sofrimento da separação.

Por tudo isso, por muito mais... eu renuncio a esse amor, ao nosso amor.

Salvador, Ba, 08/02/2010.
Simone Anjos



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011



SOFRIMENTO NO AMOR
Já não choro Não por, não ter lágrimas Mas por estar cansado De sofrer De não ser amado... Ás vezes penso Que já não existes Outras vezes penso Que morreste Mas quando me encontro com a solidão Invades-me de novo Invades de novo o meu coração. Resta um bocadinho de esperança Que gostaria de apagar Para puder deixar de te amar. Como se isso fosse possível Não consigo dar ordens Ao nosso coração Como é possível. Sofrer por isto Sofro por tanta paixão Mas não consigo entender Porque me tens aversão. Não consigo compreender Como me expulsaste assim Se foste tu Que alimentaste o meu amor E de amor me alimentas-te a mim. Amor tu me deste Amor te retribuí Penso que não compreendes Todo o amor que senti. Desapareces-te E sem explicação. Deixando-me a sofrer Por tanta paixão Deixando-me assim. Continuo a viver Mas sem compreender Porque me abandonas-te Deixando-me sem entender Deixando-me a sofrer... Deixando-me a morrer... Publicada por Ricardo Gonçalves .

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011



Ah o amor ... que nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei porque...

SONETO CV

Não chame o meu amor de Idolatria
Nem de Ídolo realce a quem eu amo,
Pois todo o meu cantar a um só se alia,
E de uma só maneira eu o proclamo.
É hoje e sempre o meu amor galante,
Inalterável, em grande excelência;
Por isso a minha rima é tão constante
A uma só coisa e exclui a diferença.
'Beleza, Bem, Verdade', eis o que exprimo;
'Beleza, Bem, Verdade', todo o acento;
E em tal mudança está tudo o que primo,
Em um, três temas, de amplo movimento.
'Beleza, Bem, Verdade' sós, outrora;
Num mesmo ser vivem juntos agora.
William Shakespeare






O Amor intercede


"Amado, desejo que lhe vá bem em todas as coisas, e que
tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma."
3 João 2

Não podemos mudar o nosso cônjuge.
Por mais que desejemos,
não podemos agir como Deus,
alcançar o coração do nosso cônjuge e
transformá-lo no que queremos que ele seja.
Mas é nisso que a maioria dos casais
gastam boa parte do seu tempo -
mudar seu cônjuge.

A insanidade é conhecida
por fazer a mesma coisa repetidamente
e esperar resultados diferentes.
Mas não é isso que acontece
quando tentamos mudar nossa esposa ou nosso marido?
É frustração ao nível mais elevado.


Em algum ponto temos que aceitar
que mudar o nosso cônjuge
é algo que não podemos fazer.
Mas aqui está o que podemos fazer.
Podemos ser um "sábio fazendeiro".

Um fazendeiro não tem poder
para fazer de uma semente,
uma colheita frutífera.
Ele não pode exigir manipular ou discutir com ela
para gerar frutos.
Mas ele pode plantar a semente em um solo fértil,
regá-la e prover nutrientes,
protegê-la das ervas daninhas,
e então entregá-la nas mãos de Deus.
Milhões de fazendeiros vivem deste processo há séculos.
Eles sabem que nem todas as sementes germinam.
Porém, a maioria crescerá se plantada em solo apropriado
e se receber o que precisa.


Não há nenhuma garantia
de que alguma coisa neste livro
mudará seu cônjuge,
e além disso, o objetivo não é esse.
Pelo contrário, o objetivo é lhe desafiar a amar.
Se você levar a sério “O Desafio de Amar”,
há uma grande probabilidade de ocorrer
uma mudança pessoal em você,
de dentro para fora.
E se você realizar cada desafio,
seu cônjuge será influenciado
e o seu casamento florescerá diante dos seus olhos.


Podem existir ervas daninhas.
Pode até levar anos.
Mas independente de como seja
o solo onde você está plantando,
você terá sucesso.
O que precisa ser feito
é retirar as ervas daninhas do casamento.
É preciso nutrir o solo do coração do nosso cônjuge
e então, depender de Deus para colher os resultados.

Contudo, não somos capazes de fazer isso sozinhos.
Precisamos de algo
que é mais poderoso que tudo o que temos.
Esse algo é a oração eficaz.
A oração realmente funciona.
É um fenômeno espiritual
criado por um Deus ilimitado e poderoso.
E ela produz grandes resultados.

Você está a ponto de desistir do seu casamento?
Jesus disse para orar ao invés de desistir
(Lucas 18:1).
Está estressado e preocupado?
A oração pode acalmar as tempestades
(Filipenses 4:6-7).
Você precisa de algo totalmente novo?
A oração pode fazer a diferença
(Atos 12: 1-17).

Deus é soberano.
Ele faz as coisas à Sua maneira.
Ele não é um gênio em uma lâmpada
que realiza todos os nossos desejos.
Mas Ele realmente nos ama
e deseja ter um relacionamento íntimo conosco.
E isso não acontece sem oração.

Existem outros elementos chave
que precisam estar em funcionamento
para que a oração seja eficaz.
Basta dizer que a oração
funciona melhor quando vem de um coração humilde,
que em um relacionamento correto com Deus e com os outros.
A Bíblia diz,.
"Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros,
e orai uns pelos outros...
A súplica de um justo pode muito na sua atuação"
(Tiago 5: 16).

Já se perguntou
por que Deus lhe dá uma maravilhosa percepção
dos defeitos escondidos do seu cônjuge?
Você realmente acha
que é para ser motivo de crítica constante?
Não, é para ser motivo de oração constante.
Ninguém conhece melhor o seu cônjuge que você.

Suas censuras e críticas estão funcionando?
A resposta é não,
porque não é isso que muda um coração.
Pelo contrário,
é hora de tentar falar com Deus em oração.
O marido descobrirá
que Deus pode "consertar" a sua esposa
bem melhor do que ele.
A esposa lucrará mais
através de estratégias de oração
do que todos os seus esforços persuasivos.
Esse é, também,
um modo de viver bem mais prazeroso.


Então, transforme suas reclamações em oração
e veja o Mestre trabalhar
enquanto você mantém suas mãos limpas.
Desconheço autoria




segunda-feira, 6 de setembro de 2010



Para Viver um Grande Amor

É preciso abrir todas as portas que fecham o coração. Quebrar barreiras construídas ao longo do tempo, Por amores do passado que foram em vão É preciso muita renúncia em ser e mudança no pensar. É preciso não esquecer que ninguém vem perfeito para nós! É preciso ver o outro com os olhos da alma e se deixar cativar! É preciso renunciar ao que não agrada ao seu amor... Para que se moldem um ao outro como se molda uma escultura, Aparando as arestas que podem machucar. É como lapidar um diamante bruto...para fazê-lo brilhar! E quando decidir que chegou a sua hora de amar, Lembre-se que é preciso haver identificação de almas! De gostos, de gestos, de pele... No modo de sentir e de pensar! É preciso ver a luz iluminar a aura, Dando uma chance para que o amor te encontre Na suavidade morna de uma noite calma... É preciso se entregar de corpo e alma! É preciso ter dentro do coração um sonho Que se acalenta no desejo de: amar e ser amada! É preciso conhecer no outro o ser tão procurado! É preciso conquistar e se deixar seduzir... Entrar no jogo da sedução e deixar fluir! Amar com emoção para se saber sentir A sensação do momento em que o amor te devora! E quando você estiver vivendo no clímax dessa paixão, Que sinta que essa foi a melhor de suas escolhas! Que foi seu grande desafio... e o passo mais acertado De todos os caminhos de sua vida trilhados! Mas se assim não for... Que nunca te arrependas pelo amor dado! Faz parte da vida arriscar-se por um sonho... Porque se não fosse assim, nunca teríamos sonhado! Mas, antes de tudo, que você saiba que tem aliado. Ele se chama TEMPO... seu melhor amigo. Só ele pode dar todas as certezas do amanhã... A certeza que... realmente você amou. A certeza que... realmente você foi amada."
Carlos Drummond de Andrade






O Amor é paciente


Sejam completamente humildes e dóceis,
e sejam pacientes,
suportando uns aos outros com amor. - Efésios 4:2


O amor funciona.
É o motivador mais poderoso e tem uma profundidade
e um significado bem maiores do que a maioria das pessoas pensa.


O amor sempre faz o que é melhor para os outros e tem
o poder de nos fortalecer para enfrentar grandes problemas.
Nascemos com uma sede perpétua de amor.
Nosso coração precisa de amor,
assim como nossos pulmões precisam de oxigênio.


O amor muda a nossa motivação de vida.
Os relacionamentos se tornam significativos com ele.
Nenhum casamento é bem sucedido sem amor.


O amor é construído sobre dois pilares que melhor definem
o que ele é. Esses pilares são a paciência e a bondade.
Todas as outras características do amor
são extensões desses dois atributos.
E é aqui que começa o seu desafio, com a paciência.
O amor irá lhe inspirar a ser uma pessoa paciente.


Quando você decide ser paciente,
você responde de maneira positiva à uma situação negativa.
Você é tardio em irar-se.
Prefere ter um "pavio longo" a se irritar facilmente.
Ao invés de ser impaciente e exigente,
o amor lhe ajuda a se acalmar
e a transmitir misericórdia
aos que estão ao seu redor.


-Desconheço autor.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010




Assim eu vejo a vida

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,

Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina



OPINIÃO















O amor na velhice


Por: Olympia Salete Rodrigues

A Cora Coralina que todos conhecemos: aquela mulher que se descobriu poeta já bem velhinha, depois de uma vida de luta, inclusive com um casamento desastroso que ela carregou corajosamente e, só após a morte do marido, conseguiu se ver em sua enorme e verdadeira dimensão, como mulher e como poeta.

Escolhi este poema para ilustrar este Artigo por dois motivos: o primeiro por pensar exatamente como ela ao entregar o amor ao amado. O amor tem que ser entregue SEMPRE, mesmo que não seja aceito. Porque o amor só se torna concreto se chega às mãos do ser amado. E, se não entregamos o amor que sentimos, esse amor fica maculado e se deforma, pois foi sonegado, o que, em matéria de amor, é crime sem perdão. O segundo motivo de minha escolha é colocar para todos que me lêem reflexões sobre o amor na velhice, um direito de todos nem sempre respeitado.

Uso sempre a palavra velho (ou velha)... Não gosto, quem me lê já sabe, de idoso ou terceira idade... Ai, isso até me dói.... rs..., pela tentativa de falsidade que encerra. A palavra velho implica numa carga de sabedoria e experiência que nos dá a vida à medida em que vivemos. E dessa carga também quero falar.

Eu, pessoalmente, recebo uma série de observações que poderiam até parecer desagradáveis e indelicadas. Só que não as sinto assim porque as acolho com serenidade. Por falar eu de amor, e por amar de verdade, muita gente entende que sou atrevida, ridícula, inconseqüente etc. etc.... E, o estranho disso é que não ouço tais críticas de pessoas jovens, mas de pessoas que estão caminhando para o auge da maturidade cronológica e atribuem a mim os fantasmas da própria velhice que se aproxima. Os jovens, em geral, admiram minha coragem de amar e declarar meu amor. Para eles, quase sempre, a idade fica em segundo plano, não influi na relação ou no diálogo. Mais ainda, eles até se declaram egoístas, querendo aprender e sorver a sabedoria do velho com quem se relacionam como amores ou como amigos. Daí eu concluir que aqueles que tentam anular o direito de amar dos velhos, estão apenas refletindo neles seus próprios medos, sua incapacidade de amadurecer o amor na medida em que amadurecem em idade.

É simples encarar a equação. Ninguém, em seu perfeito juízo, negaria ao velho os direitos todos que a vida lhe dá: comer, dormir, divertir-se, trabalhar, enfim, exercer plena e conscientemente a vida que pulsa. Por que negar-lhes o direito ao amor e ao sexo? Se isso fosse normal, certamente esses desejos legítimos e saudáveis se arrefeceriam com o passar do tempo. Se não arrefecem é porque a natureza sábia reconhece sua validade. E, pelo que constatamos, a libido não tem mesmo idade... Ela pede e grita no velho como pedia e gritava no jovem que ele foi. E como aceitar uma restrição que venha de fora? Como ceder à pressão e se enclausurar, renunciar a viver esse lado exultante do eu?

Pensemos um pouco em nossos antepassados: pais, avós, familiares que se entregaram a um marasmo na velhice por não terem força para lutar contra preconceitos terríveis e tão propalados que eles próprios os assumiam. O homem era até mais prejudicado, pois vivia perseguido pela "fatalidade" da impotência "obrigatória" depois de certa idade. E a grande maioria ficava impotente mesmo, pelo poder da sugestão. Os progressos da medicina vieram em seu socorro e hoje o problema, se aparece, é contornável. As mulheres não eram estigmatizadas por essa terrível previsão, mas o eram pelos preconceitos e se fechavam em conchas a partir de certa idade, acreditavam que a menopausa as tornaria menos fêmeas e menos desejáveis. E está fechado o círculo: casais velhos, frustrados e infelizes, apenas sentados indefesos na sala de espera da morte. E assim vimos ou temos notícias de tantos entes queridos que definharam depois de nos darem a vida, a educação, a sua sabedoria, para que seguíssemos felizes os nossos caminhos. E eu pergunto: isso é justo?

Convoco os ainda jovens para que abram suas mentes e preparem seu futuro de velhos. Só assim chegarão à velhice com a dignidade e a sabedoria que torna os velhos realistas, felizes e seguros. Seus preconceitos de hoje, se existem, os tornarão certamente velhos amargos, vítimas de si mesmos, das crenças errôneas que acumularam e deixaram que se cristalizassem.

Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos, esclarecer aos jovens suas posições e mostrar-lhes as verdades que viveram e que os tornaram melhores. Entreguemos o amor ao ser amado, sem vergonha e sem medo, e vivamos esse amor intensa e completamente, na alma e no corpo. Se disserem que idade não é documento..., mostremos que é sim, documento importante porque repleto de experiência e de aprendizagens muitas vezes à custa de sofrimento. Somos todos lindos, independente de aparência física, porque é linda nossa alma e linda a nossa coragem de amar! Portanto, não nos enterremos antes da hora. Vivamos, vivamos! No momento certo, outros nos enterrarão, gratos pelas lições que lhes deixamos.

Cora Coralina escreveu esse poema quando era muito mais velha que eu. Tinha o rosto enrugado, o corpo alquebrado e maltratado pela vida, mas tinha a alma lisa e pura, apesar das pauladas que certamente levou, e tinha, ao escrever, a certeza de sua grandeza como ser humano, um coração que pulsava no ritmo da própria idade. Por isso admitia que o amado a aceitasse ou não, interessava apenas torná-lo feliz por saber-se amado. Que o verdadeiro amor só quer dar!

E termino louvando essa brasileira que soube morrer amando. Exatamente como eu quero morrer, orgulhosa e valente...

Olympia Salete Rodrigues (Colaboradora do site paralerepensar -Poetisa e escritora)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Amor Incondicional
:: Ingrid Dalila Engel ::


A Lei é o Amor! Não existe nenhuma outra maneira de atingirmos nossa paz interna a não ser pela expressão do Amor Incondicional. E o que significa este Amor Incondicional? É tão divino que o humano tem dificuldade até na compreensão desta expressão... é o caminhar na vida levando compaixão, compreensão, perdão, tolerância, desapego... dar valor ao que realmente tem valor, é não ficar preso a palavras, gestos, fatos, eventos, situações emocionais; é relevar com compaixão as mágoas, as injustiças, as decepções vividas no nosso cotidiano... é compreender que tudo isto é muito pequeno comparado com a grandeza da alma, com a grandeza da vida. É caminharmos fazendo a nossa parte, amando ao próximo como a nós mesmos, entregndo a Deus, à vida, todas as situações conflitantes, dolorosas, que momentaneamente possamos estar incapacitados para darmos a melhor solução, a resposta mais adequada. É a certeza de que tudo na Terra é ilusório, passageiro, transitório... é só uma pequena viagem. Mantermos sempre na nossa mente, no nosso espírito, a visualização da nossa grande meta, que é o amadurecimento da nossa alma, o atingirmos a consciência maior, a lucidez da vida... e é isto, somente isto que verdadeiramente importa. Com esta visão, com esta postura, caminhamos com leveza, com soltura, com alegria, com aceitação e tolerância... pois as emoções são ilusões, a dor é ilusão, a caminhada terrena é ilusão, o humano é ilusão... Deus é Real. O Divino é Real. A Consciência é Real. O Espiritual é Real. A Morte é ilusão do ego mas é Real, pois é a passagem para o Plano Real. Amar incondicionalmente é amar além, apesar das ilusões, é amar sem esperar retorno, pois o retorno real é Divino, o retorno real é a simples alegria de expressarmos o amor. A verdadeira felicidade é termos a capacidade de expressar o amor. Convido vocês a fazerem um Jogo de Faz de Conta: - Vivenciem um dia inteiro fazendo de conta que sabem amar incondicionalmente. - Sejam pacientes e tolerantes. - Relevem as pequenas mágoas, os pequenos ressentimentos. - Olhem nos olhos do outro. - Exercitem a solidariedade, a compaixão, o companheirismo. - Evitem a autocrítica negativa e a crítica ao outro. - Priorizem atividades que visem ajudar o próximo. - Se permitam ter tempo para si mesmo e para o outro. - Façam de conta que estão perdoando a si mesmo, a tudo e a todos. - Façam de conta que vocês se amam e se respeitam e que também amam e respeitam o outro. - Imaginem que amam a humanidade além dos interesses do ego. - Sorriam, sejam gentis e atenciosos. - Expressem através da palavra e dos gestos calma, alegria, esperança e carinho. Quem sabe poderemos descobrir - através deste jogo de faz de conta - tanto prazer, tanto contentamento, ao ponto de até decidir incorporar a expressão do amor incondicional no nosso cotidiano, na nossa atitude interna, na nossa postura, na nossa caminhada... Brincando de faz de conta podemos até descobrir a verdade da vida, que é o Amor Incondicional.